Por que a maioria dos médicos ainda possuem resistência com a Telemedicina?
Por que a maioria dos médicos ainda possuem resistência com a Telemedicina?
CFM, OK! Ministério da Saúde, OK! Lei Federal, OK! ANS, OK! De onde vem a resistência dos médicos na utilização da Telemedicina?
Levando em consideração que desde 2002, o CFM através da resolução n º 1.643/2002, autoriza a telemedicina, inclusive menciona a assistência médica, mas a assistência médica seria o que, senão a assistir e cuidar do seu paciente?
Obviamente que a relação médico–paciente é uma relação estabelecida por meio de confiança, o que gera a “liga” necessária para que seja dada a continuidade no tratamento e com certeza, o contato físico é um dos pilares para se construir essa confiabilidade.
Porém, conversando com muitos médicos, vislumbro uma resistência na aplicação da telemedicina, acredito que seja um medo subjetivo, e muitas das vezes inócuo e sem predição alguma de realidade, longe de mim querer entender a mente humana, mas, segundo William Shakespeare “Nossas duvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”.
Sabemos que estamos vivenciando uma época difícil e incerta, que acumula desafios diários na saúde, incluindo a resistência do médico em aplicar a telemedicina e de um outro lado, o medo do paciente de ser consultado pela telemedicina, então como resolver?
Começamos a utilizar o Whats App no Brasil no ano de 2009, e qual foi o paciente que nunca perguntou ao médico qual remédio tomar para uma determinada situação vivenciada pelo App? E qual foi o médico que nunca respondeu pelo App? Sinto muito informar, mas isso também é telemedicina, não da forma correta, mas é.
Em 2018 e 2019 houve muito burburinho com relação a telemedicina quando foi lançada uma resolução e revogada, isso causou uma certa fragilidade na aplicação da telemedicina, talvez o receio intrínseco de posteriormente a revogação desta resolução de 2018, criou-se uma barreira invisível na aplicação inclusive naquela de 2002 que continua em vigência.
Sabemos que todo profissional que está vinculado a um Conselho e possui receios de transgredir suas normas, até eu como advogada tenho. Mas se os médicos soubessem que todos os dias estão arriscando uma sindicância ao informar o CID o paciente num atestado solicitado sem que o paciente assine com a sua concordância ao lado do médico, isto já geraria sindicância, pois, afronta resolução do CFM que trata da impossibilidade de o CID constar no atestado sem a anuência por escrito do paciente, com certeza o médico não teria resistência a aplicar a telemedicina, porque geralmente tropeçamos em pequenas pedras e não nas grandes.
Muitos pacientes estão abandonando tratamentos, muitos pacientes precisam desesperadamente dos seus médicos, e abandonar paciente e vedado pelo Código de ética Médica, no seu Art. 36, olha aí outra pedra pequena….
O mundo mudou em poucos meses, estamos sendo obrigados a sair da zona de conforto, termino com uma frase interessante que li faz poucos dias:
“Viemos fragilizando a economia, nossa saúde, a vida política, a educação (ou seja, quase tudo…) ao suprimir a aleatoriedade e a volatilidade. Assim como passar um mês na cama (de preferência, com a versão integral de Guerra e paz e acesso a todos os 86 episódios de Família Soprano) causa atrofia muscular, os sistemas complexos se enfraquecem e até mesmo morrem quando são privados de agentes estressores.”
Trecho do livro: Antifrágil, Coisas que se beneficiam com o caos, autor: Nassin Nicholas Taleb, recomendo a leituraPor que a maioria dos médicos ainda possuem resistência com a Telemedicina?
CFM, OK! Ministério da Saúde, OK! Lei Federal, OK! ANS, OK! De onde vem a resistência dos médicos na utilização da Telemedicina?
Levando em consideração que desde 2002, o CFM através da resolução n º 1.643/2002, autoriza a telemedicina, inclusive menciona a assistência médica, mas a assistência médica seria o que, senão a assistir e cuidar do seu paciente?
Obviamente que a relação médico–paciente é uma relação estabelecida por meio de confiança, o que gera a “liga” necessária para que seja dada a continuidade no tratamento e com certeza, o contato físico é um dos pilares para se construir essa confiabilidade.
Porém, conversando com muitos médicos, vislumbro uma resistência na aplicação da telemedicina, acredito que seja um medo subjetivo, e muitas das vezes inócuo e sem predição alguma de realidade, longe de mim querer entender a mente humana, mas, segundo William Shakespeare “Nossas duvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”.
Sabemos que estamos vivenciando uma época difícil e incerta, que acumula desafios diários na saúde, incluindo a resistência do médico em aplicar a telemedicina e de um outro lado, o medo do paciente de ser consultado pela telemedicina, então como resolver?
Começamos a utilizar o Whats App no Brasil no ano de 2009, e qual foi o paciente que nunca perguntou ao médico qual remédio tomar para uma determinada situação vivenciada pelo App? E qual foi o médico que nunca respondeu pelo App? Sinto muito informar, mas isso também é telemedicina, não da forma correta, mas é.
Em 2018 e 2019 houve muito burburinho com relação a telemedicina quando foi lançada uma resolução e revogada, isso causou uma certa fragilidade na aplicação da telemedicina, talvez o receio intrínseco de posteriormente a revogação desta resolução de 2018, criou-se uma barreira invisível na aplicação inclusive naquela de 2002 que continua em vigência.
Sabemos que todo profissional que está vinculado a um Conselho e possui receios de transgredir suas normas, até eu como advogada tenho. Mas se os médicos soubessem que todos os dias estão arriscando uma sindicância ao informar o CID o paciente num atestado solicitado sem que o paciente assine com a sua concordância ao lado do médico, isto já geraria sindicância, pois, afronta resolução do CFM que trata da impossibilidade de o CID constar no atestado sem a anuência por escrito do paciente, com certeza o médico não teria resistência a aplicar a telemedicina, porque geralmente tropeçamos em pequenas pedras e não nas grandes.
Muitos pacientes estão abandonando tratamentos, muitos pacientes precisam desesperadamente dos seus médicos, e abandonar paciente e vedado pelo Código de ética Médica, no seu Art. 36, olha aí outra pedra pequena….
O mundo mudou em poucos meses, estamos sendo obrigados a sair da zona de conforto, termino com uma frase interessante que li faz poucos dias:
“Viemos fragilizando a economia, nossa saúde, a vida política, a educação (ou seja, quase tudo…) ao suprimir a aleatoriedade e a volatilidade. Assim como passar um mês na cama (de preferência, com a versão integral de Guerra e paz e acesso a todos os 86 episódios de Família Soprano) causa atrofia muscular, os sistemas complexos se enfraquecem e até mesmo morrem quando são privados de agentes estressores.”
Trecho do livro: Antifrágil, Coisas que se beneficiam com o caos, autor: Nassin Nicholas Taleb, recomendo a leitura.